Rasgar o vento para
chegar perto...
para criar no mundo
outra cor...
outro reflexo...
para abraçar esse vento
que existe em nós
e tecer no tempo os laços
das melodias eternas
que não se silenciam
por entre as brumas
do teu olhar .
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
NUM BALANÇO...
NUM BALANÇO SINTO O VENTO QUE SOPRA MORNO
E ME TOCA NA PELE COM A SUAVIDADE DA TUA VOZ...
NUM TOQUE QUE NÃO SE SENTE E NÃO ME CONFORTA...
QUE DE OLHAR SE DESDOBRA EM SENSAÇÕES MÚLTIPLAS
ONDE SE TRADUZEM OS SENTIMENTOS
QUE AFLORAM E ME ENVOLVEM
NO PRAZER E NA EMOÇÃO DE TE QUERER...
E CONTIGO DANÇAR... NESSE MOMENTO.
sábado, 16 de janeiro de 2010
SEDUÇÃO...
NUM TOQUE SUBTIL...
SABOREIO O TOQUE DOCE DO MEU DESEJO
NUM PERFUME QUE ME TOCA E ME SEDUZ
ENQUANTO A NATUREZA SE TRANSFORMA
EM SENTIDOS DE LIVRE BALANÇO NO OLHAR PROFUNDO
DA TUA SENSIBILIDADE.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
EQUINÓCIO...
NO OUTONO A VIDA SALTA AOS SENTIDOS ...O EQUINÓCIO SOPRA A FOLHAGEM INERTE QUE ME ENVOLVE...TRANSMUTA-ME E REMOVE-ME DA SUBSTÂNCIA FRIA E PÁLIDA DE DIAS E NOITES ESCURAS DEBRUADAS NA LUZ DAS AURORAS ESQUECIDAS... NUMA VIBRAÇÃO SUAVE METÁLICA QUE INCENDEIA O TACTO...QUE DE ÉBRIA ME REFRESCA E ME BEIJA NUM OLHAR SERENO E QUENTE... VELOZ E DOCE...QUE ME ARRASA NUMA CADÊNCIA QUE SE RENOVA....
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
"BELO"
NUNCA PENSARIA PODER GOSTAR DE SAPATOS VERMELHOS COM BOLAS BRANCAS. NO ENTANTO OS ENQUADRAMENTOS E PERPECTIVAS CONDUZEM-NOS MUITAS VEZES À PERCEPÇÃO DOS OBJECTOS DE UMA OUTRA FORMA DE ACORDO COM OS CONTEXTOS, TEXTURAS ENQUADRAMENTOS. OS GOSTOS APURAM-SE E TUDO É SENTIDO DE FORMA DIFERENTE, SENDO CONTUDO DIFÍCIL DEFINIR O CONCEITO DE "BELO". OLHARES... SENTIRES... QUE DEPENDEM DE INÚMEROS FACTORES... E PROPORCIONAM UMA VIAGEM ENTRE O "GOSTO" E O "BELO"...
Tanto a teoria do belo como a teoria do gosto dirigem os interesses de forma particular para as obras de arte. Para além do problema de saber o que é o belo, um dos problemas colocados pela teoria do belo foi o da distinção entre o belo natural e o belo artístico. No mesmo sentido também os defensores da teoria do gosto procuraram compreender porque é que a arte está na origem de grande parte dos nossos juízos de gosto.
A teoria do belo e a teoria do gosto não conseguem dar conta de muitos dos problemas que se colocam com o conceito de arte. É o caso das obras de arte que dificilmente podemos considerar belas e daquelas de que não gostamos mas não podemos deixar de considerar obras de arte.
O desenvolvimento da arte consegue levantar problemas acerca dos conceitos de belo e de gosto que estes não conseguem levantar acerca da arte. Isso torna-se evidente quando, por exemplo, os gostos e a própria noção de belo se podem modificar à medida que contactamos com diferentes obras de arte (a ideia de que a arte educa os gostos e influencia a nossa própria noção de belo).
domingo, 3 de janeiro de 2010
UM DIA
"Um dia, quando a ternura for a única regra da manhã, acordarei entre os teus braços, a tua pele será talvez demasiado bela e a luz compreenderá a impossível compreensão do amor.
Um dia, quando a chuva secar na memória, quando o inverno for tão distante, quando o frio responder devagar com a voz arrastada de um velho, estarei contigo e cantarão pássaros no parapeito da nossa janela, sim, cantarão pássaros, haverá flores,
mas nada disso será culpa minha, porque eu acordarei nos teus braços e não direi nem uma palavra, nem o princípio de uma palavra, para não estragar a perfeição da felicidade."
José Luis Peixoto
sábado, 2 de janeiro de 2010
CORPO SABE A LÁPIS
Corpo sabe a lápis num desenho alado. A mão se eleva na ânsia de tocar a face do voo de um pássaro. E por mais que se queira explicar o movimento elegante da cabeça que se ergue, é sempre o desejo de que um beijo tocado a lábio arrepie a pele.
[Katyuscia Carvalho]
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
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